Quantidade x qualidade na leitura

Em tempos de redes sociais, métricas, curtidas, comentários, alcance de publicações, relevância do conteúdo, algoritmos etc, muitos podem cair na armadilha de ter essas métricas para nossas leituras. Não sou contra as métricas e nem contra a matemática (ciência maravilhosa por sinal, que eu respeito e admiro muito). O que estou defendendo aqui é que devemos cuidar para as nossas metas de leitura não nos escravizem. Pode ser ótimo ter um cronograma de leitura, com metas de quantidades de páginas, mas isso não deve ser um sofrimento ou um gatilho para ansiedade. Enquanto ferramenta de organização ok. Cabe, para nos ajudar, ter um panorama geral para nos guiar…

Não é a quantidade de páginas ou de livros lidos que importam no final das contas, mas o quanto nos conectamos com a leitura e com a mensagem passada por ela. Quais comportamentos na nossa vida foram modificados após essa leitura e conhecimento? A partir da leitura, quais conversas tivemos com outras pessoas, conosco e até mesmo com o autor?

Esse pequeno texto é mais uma reflexão para não deixarmos as métricas e comparações nos confundirem e deturparem o real propósito da leitura: prazer, leveza e aprendizado... Isso faz sentido para você? Vou adorar saber… Até mais!

Liesel

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