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Eu fotografo porque me importo

Desde que eu resolvi que gostaria de viver exclusivamente da fotografia tento colocar uns níveis a mais de profundidade sobre o tema nos meus pensamentos diários. Afinal, não foram poucas vezes que fui questionada sobre "por que você gosta tanto disso?".

Uma das minhas favoritas da vida, 2014, Sydney.

A resposta rápida e óbvia que sempre escapole da boca é que, antes de mais nada, a fotografia é linda. E eu acredito que sempre há espaço (e necessidade) para um pouco mais de beleza no mundo.

O segundo motivo — e esse eu geralmente guardo à sete chaves com medo de ser taxada de arrogante — é que, com toda modéstia (e síndrome de impostora) à parte, eu sou boa nisso. E é legal demais você fazer algo que você manda bem e ainda por cima ser paga para isso.

Mas afinal, por que será que eu sou boa nisso?

Bella Marcatti, março de 2020, São Paulo

Eu poderia apresentar fórmulas e teorias, eu poderia falar que a responsabilidade está nos 12 anos fotografando como hobbie, ou até mesmo nas dezenas de livros sobre o assunto que eu já li. Eu posso jogar a culpa nas 6 câmeras, de 3 marcas diferentes. Ou nos milhares de reais gastos em lentes de todos os tipos. Ou quem sabe poderia dizer que é por causa das horas e horas e horas pensando fotografias, todos os dias sem parar.

Mas não é sobre isso…

A verdade é que eu sou boa nisso porque eu me importo. Me importo genuinamente com as pessoas, ruas e grãos de areia que eu fotografo. Me importo em ouvir suas histórias, em fazê-las sorrir e em permitir que chorem também, por que não? Por me importar, consigo perceber que tem hora que é preciso abaixar a câmera e olhar no olho um pouquinho, e que isso me dá muito mais do que qualquer clique que eu teria feito naquela hora.

Eu me importo ao ponto de isso tomar conta do quadro, de preencher a luz e a sombra. Eu me importo até que as pessoas se lembrem que eu me importei com elas. Porque poucas coisas na vida são tão marcantes quanto ser visto de verdade e ser acolhido dentro da sua individualidade.

É um sentimento imenso você se sentir importante ao ponto de merecer ser fotografado. É uma energia que emana, que faz entender que você tem, sim, um lugar nos holofotes do mundo. E é de uma honra imensurável poder ser a pessoa que traz à tona esses sentimentos.

Então, se alguém vier me perguntar como ser um fotógrafo (e até uma pessoa) melhor, minha dica é muito simples: se importe, de verdade, com quem ou o que está na sua frente. Esteja interessado em ouvir e contar a história, deixe claro que você quer estar ali e que cada minuto é relevante para você. E isso será importante para quem está do outro lado também.

O que eu tenho para dizer depois disso tudo é que você, você mesmo que está lendo esse texto, importa. E eu posso provar. Com fotos. ❤

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